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O movimento Mulheres no Audiovisual Pernambuco (MAPE) nasceu em junho de 2016, ano marcado por diversos embates e retrocessos políticos e sociais que se agravaram desde então. Entendendo o audiovisual como campo e instrumento de luta, nos colocamos como aliadas na busca por igualdade de direitos e relações equânimes não apenas no audiovisual, mas na sociedade como um todo. Pensamos as nossas ações e diretrizes políticas a partir da interseccionalidade entre gênero, sexualidade, raça e classe e elegemos como prioritárias as seguintes frentes de atuação: formação teórica, política e técnica para mulheres das diversas área do audiovisual; produção de filmes coletivos do movimento; divulgação de obras audiovisuais realizadas por mulheres; defesa de políticas institucionais afirmativas para maior representatividade das mulheres no audiovisual; denúncia de comportamentos machistas, fascistas, racistas, classistas, LGBTQIAfóbicos e preconceituosos que envolvam violência física ou simbólica. Com reuniões periódicas e abertas, o MAPE tem como horizonte construir pontes entre mulheres diversas, formar uma rede de afetos e de compartilhamento de vidas e saberes que se inscrevem na luta por uma sociedade mais justa para todes.

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NOSSAS AÇÕES

Desde 2016, as ações do MAPE estiveram focadas nas diretrizes do Movimento: formação, produção, divulgação e posicionamento político. Foram cerca de 10 curtas metragens realizados coletivamente; mais de 30 participações em curadorias de mostras, mesas de debates em festivais, universidades e eventos; mais de 15 formações técnicas, teóricas e políticas; mais de 20 pronunciamentos públicos de combate ao machismo, racismo, classismo e LGBTQIAfobia. 

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